O Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Ciências da Saúde da Universidade Cruzeiro do Sul está situado no bairro da Liberdade, São Paulo, região central da capital, a 9,9 km do aeroporto de Congonhas (CGH), 27 km do aeroporto Internacional de Guarulhos (GRU), 441 m do metrô São Joaquim e a 3 km da Av. Paulista. A região apresenta ampla rede de hotéis com quatro e cinco estrelas; alguns tem convênios firmados com a Universidade. A gastronomia na região, voltada às diferentes culturas, também é outro diferencial do bairro. Tal fato possibilita recebermos pós-graduandos e professores visitantes de diferentes regiões do país e do exterior.
Nesta região está localizada uma ampla rede de hospitais públicos e privados com os quais mantemos convênio para realização de estudos e atividades de divulgação científica em colaboração.
Destacamos, abaixo, os principais projetos envolvendo parceria com outras Instituições que têm colaborado para o fortalecimento do sistema nacional de pós-graduação. Dentre estes projetos, estão as parcerias com hospitais públicos e privados e outras entidades como a Escola de Educação Física da Polícia Militar do Estado de São Paulo. Todas estas colaborações oferecem aos discentes uma formação diferenciada com novas perspectivas de atuação e responsabilidade social.
PROJETOS EM PARCERIAS COM HOSPITAIS DA CIDADE DE SÃO PAULO:
a) INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA/IDPC/SSSP:
A Profa. Dra. Tânia Cristina Pithon-Curi juntamente com a Profa. Dra. Adriana Cristina Levada-Pires e em colaboração com O Prof. Mario Hiroyuki Hirata (Farmácia USP) coordenam o projeto “Efeitos do exercício físico na resposta inflamatória de pacientes diabéticos com infarto do miocárdio” (Projeto com auxílio financeiro da FAPESP e CAPES), realizado em parceria com o Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia/IDPC/SSSP.
Nesse estudo, estão sendo investigados os efeitos de um programa de reabilitação cardiovascular na resposta inflamatória de pacientes infartados normoglicêmicos ou diabéticos do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. Nas últimas décadas os efeitos benéficos do exercício físico têm sido evidenciados como um dos fatores que melhoram a qualidade de vida dos pacientes. O American College of Sports Medicine e o American Heart Association recomendam a prática do treinamento aeróbio para pacientes após o infarto agudo do miocárdio. Sabidamente, a intensidade, duração e a frequência do exercício exercem importante modulação na resposta imunológica. No entanto, ainda não foi observado se há modulação da resposta inflamatória e morte celular de neutrófilos induzida pelo treinamento aeróbio em pacientes infartados normoglicêmicos ou com diabetes tipo 2. Esse projeto apresenta um impacto direto na qualidade de vida desses pacientes.
b) HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA USP:
O Prof. Dr. Rui Curi, as Profas. Dras. Renata Gorjão e Adriana C. Levada-Pires juntamente com os docentes colaboradores, Dr. Marcel Cerqueira e Dr. Francisco Soriano coordenam o projeto “Marcadores inflamatórios e epigenéticos do prognóstico de pacientes com sepse após alta hospitalar” (Projeto com auxílio financeiro da FAPESP, CAPES e CNPq), realizado em parceria com o Hospital Universitário da USP.
Pacientes que sobrevivem ao quadro de sepse severa apresentam, após alta hospitalar, altos índices de mortalidade atingindo 30% após um ano, 70% após dois anos e 81,9% ao longo de cinco anos. As causas da ocorrência elevada de mortes bem como marcadores de prognóstico após alta hospitalar de pacientes com sepse carecem de investigação. Há relação estreita entre os valores plasmáticos de proteína C reativa (PCR)- e portanto o estado inflamatório – e a mortalidade após alta hospitalar nos pacientes sépticos. O objetivo desse projeto é identificar marcadores inflamatórios e epigenéticos do prognóstico de pacientes com sepse após alta hospital. Essas análises estão sendo realizadas em pacientes durante o período séptico, no momento da alta hospitalar e após 3, 6 e 12 meses desta. A análise de marcadores plasmáticos preditivos do prognóstico de sobrevida de pacientes com sepse após alta hospitalar será estabelecido resultando, como consequência, em tratamento mais acertado e redução no número de óbitos.
c) HOSPITAL DO SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL:
A Profa. Dra. Ana Maria Forti Barela coordena o projeto “Avaliação clínica e biomecânica de indivíduos com e sem doença de Parkinson” em colaboração com a Profa. Dra. Sonia Maria Cesar de Azevedo S. Moura M. Gomes (Universidade Federal de São Paulo; Hospital do Servidor Público Estadual), (Projeto com auxílio financeiro da FAPESP e CAPES). Nesse projeto, pacientes têm sido avaliados em uma parceria entre o nosso Programa e o Hospital do Servidor Público Estadual para a análise de parâmetros relacionados à marcha em indivíduos com e sem a doença de Parkinson.
d) ASSOCIAÇÃO DE ASSISTÊNCIA À CRIANÇA DEFICIENTE, AACD, BRASIL:
A Profa. Dra. Maria Teresa Botti dos Santos é docente de Programa e supervisora em Odontologia na Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD). Coordena projetos de pesquisa envolvendo pessoas com deficiência com o propósito de estudar a incidência e prevalência das principais doenças bucais, correlacionando com diferentes processos inflamatórios (Projeto com auxílio financeiro da FAPESP, CAPES e CNPq). A participação da Dra. Maria Teresa como profissional nesta Instituição tem possibilitado a ampliação da área de atuação dos discentes de nosso Programa.
e) FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS, SANTA CASA DE SÃO PAULO:
A Profa. Dra. Ana Maria Forti Barela em colaboração com o Prof. Dr. Alberto Naoki Miyazaki e Gabriel Ximenes Almeida (Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Santa Casa de São Paulo) coordenaram o projeto “Avaliação da discinesia escapular em pacientes submetidos a cirurgia de Latarjet”. (Projeto com auxílio financeiro da CAPES e CNPq). Nesse projeto foram avaliados aspectos biomecânicos tanto em pacientes com discinesia escapular como em indivíduos sem essa alteração.
POLICIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO (PMESP) E A ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO – A MAIS ANTIGA DO PAÍS (Fundada em 08 de março de 1910)
Implementação no Programa de pesquisa na área de Ciências Policiais – criada pelo Ministério da Educação (artigo 2o da Lei 9.131, de 24 de novembro de 1995)
Os docentes do Programa desenvolvem projetos de pesquisa com a PMESP orientando policiais militares nos temas de saúde que afligem a Corporação. Os projetos são voltados à prática da atividade policial e os efeitos na saúde e na doença desses profissionais. A ocorrência de suicídio e doenças metabólicas é elevada nos policiais militares. Os projetos em desenvolvimento visam a identificar as causas das doenças em decorrência do estresse do trabalho realizado. Estratégias para interferir de modo efetivo na prevenção e tratamento do policial militar constituem os objetivos da pesquisa em desenvolvimento. (Projetos com auxílio financeiro da CAPES, CNPq e FAPESP).
Em 2020, dois mestrandos (sendo um policial militar e outro civil) e um doutorando (militar) defenderam dissertações em Ciências Policiais.
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